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Letras - Album 2014

 LYRICS 


NEBLINA SUICIDA
MALDITO SEJA O FRUTO EM VOSSOS VENTRE - FULL LENGTH 2014

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As correntes que te levam
Written by: Fernando Count Old - 07/06/2012

Medo
Agonia
Pesadelos
Alimentam os seus parasitas
Perdido
Humilhado
Esquecido
Em livros condenados
Raios
Revelam
Lagrimas
Fruto da insanidade
Solidão
Gritos
Automutilação
Constroem o seu abismo

Seu sangue
Nas páginas
Congelam
A sua desgraça

Condenado
Eu sigo
Atormentado
Caminhando sobre espinhos
Sofrimento
Mentiras
Açoitado
Pelos erros cometidos
Palavras
Crueldade
Laminas
Caminham sobre a sua carne
Paredes
Rabiscos
Felicidade
Dos abutres em seu caminho

Seu sangue
Nas páginas
Congelam
A sua desgraça

À noite te acolhe
Entende o seu medo
O silêncio toma a sua mente
Oculta o seu sofrimento

As vozes foram com os rios
Os olhos adormecem com as sombras
Correntes são quebradas
Acorde sangrando em sua masmorra

Doce abismo
Realidade
Espinhos
Te guia até a felicidade
Tempo
Ilusão
Alimente
A sua destruição

O delírio corta o silêncio
Palavras perdem seu rumo
Poesias são apagadas
Seu sangue revela o seu mundo

Veneno corrói sua carne
Tudo se torna escuro
A neblina oculta sua partida
As lagrimas abrem seu tumulo

Portas se fecham
Impedem a sua alegria
Vermes se fortalecem
Invadem a luz do dia
Contemplam as suas lagrimas
Te devolvem o medo
Sua vida pertence às sombras
Você esta acorrentado

Doce abismo
Doce sofrimento



Floresta dos suicidas
Written by: Fernando Count Old - 01/12/2013

As negras asas da morte
Devoram a luz do dia
O terrível canto dos corvos
Tornam a noite mais fria
O nevoeiro da ilusão
Oculta as correntes
O cheiro da morte sufoca
A floresta é inundada com sangue

Agonizo em teus galhos
Suas raízes devoram minha vida
Reine sobre meus ossos
Floresta dos suicidas

Nessa fria terra
A vida não é cultivada
Seus frutos sangram eternamente
Sobre páginas rasgadas
Um templo para a morte
Um mundo de lágrimas
Erguido sobre ossos
Alimentado pela desgraça

Agonizo em teus galhos
Suas raízes devoram minha vida
Reine sobre meus ossos
Floresta dos suicidas

A vida
A doce ilusão
A realidade
A solidão
O abismo
O medo
As correntes
O eterno pesadelo

Floresta dos suicidas
Floresta dos suicidas

Gritos ecoam no ventre do desastre
O fim emerge das sombras
As margens de um lago de lágrimas
A lâmina oculta em doces palavras
Cortando a garganta da esperança
O sangue que corrói um mundo de mentiras

O desprezo pela maldita vida
A venerada solidão
A carne fria que deseja a própria destruição
A dor da inútil existência
O terrível sabor do fracasso
O medo injetado nas veias dos condenados

As negras raízes penetram em suas feridas
Os olhos dos corvos refletem o desastre
Palavras inúteis são destruídas pela neblina
Que oculta seus ossos na floresta dos suicidas



A ilusão só te fará sofrer
Written by: Fernando Count Old - 10/03/2013

Minhas lágrimas tornaram o meu sofrimento mais nítido
E a vontade de viver a cada noite se torna mais ausente
Meus gritos despertaram os seres que vagam na escuridão 
Meu sangue finalmente corrói as correntes da ilusão
Não fujo dos espinhos que revelam o meu fim
Aceito a presença da morte e a vejo como uma nova aliada
Não há mais volta, não há mais motivos que me façam desistir
Repouso sobre o esquecimento e contemplo o fim da minha jornada

Paredes sujas com sangue se tornam a minha obra de arte
Deixando a minha carne para os que vagam na insanidade
Não me importo com os sentimentos dos meus parasitas
Desejo apenas não fazer mais parte desse mundo de mentiras
Falsos sorrisos não irão me fazer desistir de meus planos
Meu corpo já pertence ao frio toque dos vermes
Meus gritos agora ecoam além desse mundo cinza
Confortando os condenados que vagam nas noites frias

Veja em suas mãos o meu sangue
Veja em sua carne as minhas palavras
Espalhe pelo mundo um pouco da minha dor
Fique com a ilusão de que eu continuo te venerando

A ilusão é a grande aliada dos escravos da vida
E o suicídio é a porta para a realidade
Vícios rotulados resultam no mesmo efeito
Os brutais e frios últimos segundos que te revelam a verdade
Entrego o meu corpo ao meu ultimo ato nobre
Presenteio os vermes com a minha carne
Quero apenas deixar uma pequena e forte frase
O suicídio te revela o verdadeiro caminho da felicidade

Puxe o gatilho
Salte para a realidade
Deite-se sobre os trilhos
Corte os pulsos da insanidade

Sinto meu corpo mais leve
Não carrego mais o ar sufocante da vida
Nada mais me impede
Estou partindo desse mundo de mentira
Meu sangue agora revela o meu novo mundo
E nele você encontra as minhas últimas palavras
Meu mundo rapidamente se torna gelado
O nascimento de uma obra de arte com carne destroçada

Meu sangue inunda as florestas
Minhas palavras machucam você
Não adianta tentar fugir da realidade
A ilusão só te fará sofrer